domingo, 27 de abril de 2014

Viva em Movimento

          Como profissional da área de Educação Física, sempre desejei transmitir informações para um grande número de pessoas, num primeiro momento vem o pensamento de virar professor e lecionar em escolas, universidades, cursos, até mesmo por estar mais próximo dos nossos próprios professores quando ainda estamos na formação básica ou graduação.

Sempre ví os professores como detentores de um poder que poucas pessoas possuem. Não sei o entendimento de vocês quanto a palavra poder, creio que os conceitos empíricos que vigoram seriam o de poder aquisitivo, como monetário e bens materiais;  mandatário, como o chefe de uma empresa ou alto cargo do governo; ou até mesmo o poder pela força, pela capacidade de opressão e coação. Mas, o conceito sobre poder aqui é outro, e este dá conta de uma pergunta: até onde você tem a capacidade de mover suas ações em busca dos resultados que você deseja? Exemplos elucidarão as idéias. Supondo que você tenha um chefe hoje, caso da maioria, até onde você define o que deve fazer no seu trabalho e no que estas tuas ações vão resultar? Eu respondo pela maioria, você faz o que for possível pra que o resultado seja o ganho monetário do seu chefe. Você pode não ter pensado nisso, mas, poder também implica nisso, até onde você pode definir o que faz, para buscar os resultados que você deseja, se no teu trabalho você tem a chance de ao menos levantar a mão e opinar sobre suas ações e sobre os resultados, considere-se menos explorado, mas, não é o caso da maioria posso garantir.

E tudo isso pra chegar no ponto principal do assunto, o professor é detentor de um poder extraordinário, ele não só pode definir suas ações, como seus métodos na hora de lecionar, sua entonação de voz, expressões, bordões, interatividade, exemplos, como também tem a chance de auxiliar na definição do resultado de seus alunos, e olha que ele nem é chefe, muito pelo contrário, sendo do Estado ou Prefeitura, como muitos outros cidadãos o professor odeia seu chefe.

Principalmente na área de atuação da Educação física o professor pode ajudar a definir o resultado a longo prazo dos seus alunos, e não só na área de trabalho, mas também nos seus momentos fora dele, seja por lazer, saúde, desempenho. Não preciso dizer que isto pode trazer benefícios a vida de todos, e também não preciso dizer que está decadente o conceito que se tem sobre este professor. Até concordo que o professor de educação física também de certa forma é uma vítima de um sistema falho, mas, creio que se optamos por isso, obrigação nossa é fazer o melhor com o que se tem.

E assim, através deste meio até certo ponto democrático e abrangente, buscarei trazer a quem queira o pouco porém fiel e embasado conteúdo por mim conhecido, de forma simplificada e clara, mas sempre com o aporte científico necessário para trazer um conteúdo de qualidade e sólido aos que desejam a busca do conhecimento da atividade física seja para saúde, lazer, estética, rendimento e os demais temas que venham abranger a Educação Física.             
  
Não venho através deste blog, oferecer fórmulas de “5 maneiras de obter sucesso na vida” ou ainda do jargão da área, “qualidade de vida”. Esse termo hoje, tem se propagado como alguns passos que você realiza e que garantem a felicidade independente de quem seja. Pode ser que desagrade alguns profissionais da área, mas, pensem um pouco, qualidade de vida não é o mesmo que vida de qualidade, isso ninguém decide por você, apenas espero disponibilizar aqui, alguns requisitos para ajudar as pessoas a buscarem o maior objetivo de todos, estar feliz. E que também possam me ajudar, lendo, perguntando e criticando respeitando a relação estabelecida por nós.

Desde já meu agradecimento a todos que aqui passarem e o desejo de que posso ter ajudado, um grande abraço.